segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Agenda do Deputado Clodovil Hernandes por Meg Ramos / Ubatuba







Olá Amigos !
Mais um recado do Deputado Clodovil para vocês.


Olá meus queridos !

Neste período que me encontro “obrigado” a um recesso por alguns dias por motivo de saúde, tive e oportunidade de tomar maior conhecimento sobre as eleições de um modo geral.
Não vou falar sobre Ubatuba especificamente mas, se a tal “carapuça” servir que cada um vista a sua.
Vou falar sobre necessidades que toda população precisa, sobre respeito, sobre posicionamento de cada um, vou falar sobre atitudes que muitos ainda precisam tomar e que vocês eleitores devem exigir neste ano de eleições.
Meus queridos tenho lido muito nesses dias que precisei de um “descanso forçado”,muito embora continue a “tocar” meu gabinete mesmo à distância , não consigo parar. Observo quantas coisas devem ser ditas, quantos olhos devem ser abertos.
Outro dia lendo alguns discursos de grandes líderes percebi como disse Lavoisier em 1789, “Na natureza nada se cria,nada se perde, tudo se transforma”.
Pois é, lendo o discurso do presidente da França Nicolas Sarkozy quando de sua posse em 2007 ,percebi as coincidências que existem entre a França e diversos países e também entre muitas cidades até Ubatuba.O discurso chega ser um apelo universal. Nele um clamor de justiça, direito e necessidades que todos os cidadãos exigem por direito e que os mandatários deveriam falar e cumprir também .
Muitos não entenderão o porque da transcrição deste discurso mas, como eu disse acima, vistam a “carapuça” ela servirá em muitas cabeças.
Se, está leitura não servir como um apelo à moral dos atuais candidatos que sirva para o conhecimento histórico de todos vocês.
Abaixo transcrevo o discurso:

Senhoras e Senhores,
Neste dia em que assumo oficialmente o cargo de Presidente da República Francesa, penso na França, este velho país que atravessou tantas provações e sempre se reergueu, que sempre falou por todos os homens e que tenho agora a pesada tarefa de representar aos olhos do mundo.
Penso em todos os Presidentes da 5ª República que me precederam. Penso no General de Gaulle, que salvou a República por duas vezes, que devolveu à França sua soberania e ao Estado sua dignidade e sua autoridade. Penso em Georges Pompidou e Valéry Giscard d’Estaing que, cada um à sua maneira, fizeram tanto para que a França entrasse plenamente na modernidade. Penso em François Mitterrand, que soube preservar as instituições e encarnar a alternância política no momento em que ela se tornava necessária para que a República fosse de todos os franceses. Penso em Jacques Chirac, que trabalhou durante doze anos pela paz e fez brilharem no mundo os valores universais da França. Penso no papel que teve para fazer com que todos os homens se conscientizassem da iminência do desastre ecológico e da responsabilidade de cada um deles para com as futuras gerações.
Mas, neste instante solene, meu pensamento vai primeiramente para o povo francês, que é um grande povo, que possui uma grande história e que se levantou para afirmar a sua fé na democracia, para dizer que não queria mais se submeter. Penso no povo francês que sempre soube vencer as dificuldades com coragem e encontrar em si a força para transformar o mundo. Penso com emoção nessa expectativa, nessa esperança, nessa necessidade de acreditar em um futuro melhor que se expressaram tão fortemente durante a campanha que acaba de ser concluída. Penso com seriedade no mandato que o povo francês me confiou e nessa exigência tão forte que leva em si e que não tenho o direito de decepcionar.
Exigência essa de unir os franceses, porque a França só é forte quando está unida e hoje ela precisa ser forte para enfrentar os desafios aos quais é confrontada.
Exigência de respeitar a palavra dada e cumprir com os compromissos, porque nunca a confiança foi tão abala, tão frágil. Exigência moral, porque nunca a crise de valores foi tão profunda, porque nunca a necessidade de encontrar referências foi tão forte.
Exigência de reabilitar os valores do trabalho, do esforço, do mérito, do respeito, porque esses valores são os fundamentos da dignidade da pessoa humana e a condição para o progresso social.
Exigência de tolerância e abertura, porque nunca a intolerância e o sectarismo foram tão destruidores, porque nunca foi tão necessário que todas as mulheres e todos os homens de boa-vontade unam seus talentos, sua inteligência, suas idéias para imaginar o futuro.
Exigência de mudança porque nunca o imobilismo foi tão perigoso para a França do que neste mundo em plena transformação, onde cada um esforça-se para mudar mais rapidamente que os outros, onde qualquer atraso pode ser fatal e torna-se rapidamente inalcançável.
Exigência de segurança e proteção, porque nunca foi tão necessário lutar contra o medo do futuro e contra esse sentimento de vulnerabilidade que desencorajam a iniciativa e o risco.
Exigência de ordem e autoridade, porque cedemos demais à desordem e à violência, que são prejudiciais, em primeiro lugar, aos mais vulneráveis e aos mais humildes.
Exigência de resultados, porque os franceses estão fartos de nada em sua vida cotidiana jamais melhorar, porque os franceses estão fartos de sua vida ser cada vez mais pesada, mais árdua, porque os franceses estão fartos dos sacrifícios que lhes são impostos sem qualquer resultado.
Exigência de justiça, porque há muito tempo um número tão grande de franceses não experimentava um sentimento tão forte de injustiça, o sentimento de que os sacrifícios não são distribuídos eqüitativamente, nem os direitos são iguais para todos.
Exigência de romper com os comportamentos do passado, os hábitos de pensamento e o conformismo intelectual, porque nunca os problemas a serem resolvidos foram tão inéditos.
O povo me confiou um mandato. Eu o cumprirei. Eu o cumprirei escrupulosamente, com a vontade de ser digno da confiança que manifestaram em mim os franceses. Defenderei a independência e a identidade da França. Zelarei pelo respeito à autoridade do Estado e a sua imparcialidade. Esforçar-me-ei para construir uma República fundada nos direitos reais e em uma democracia irrepreensível. Lutarei por uma Europa que proteja, pela união do Mediterrâneo e pelo desenvolvimento da África. Farei da defesa dos direitos humanos e da luta contra o aquecimento climático as prioridades da ação diplomática da França no mundo.
A tarefa será difícil e deverá ser realizada a longo prazo. Cada um de vocês no lugar que ocupa no Estado e cada cidadão em seu lugar na sociedade está destinado a contribuir para isso. Quero afirmar a minha convicção de que, a serviço da França, não existe campo. Existe apenas a boa-vontade daqueles que amam seu país. Existem apenas as competências, as idéias e as convicções daqueles que são animados pela paixão e pelo interesse geral. A todos aqueles que querem servir ao seu país, digo que estou pronto a trabalhar com eles e que não lhes pedirei para renunciar à suas convicções, trair suas amizades e esquecer a sua história. Cabe a eles decidirem, em sua alma e consciência de homens livres, como querem servir à França.
Em 6 de maio houve uma única vitória, a da França que não quer morrer, que deseja a ordem, mas também o movimento, que quer o progresso, mas também a fraternidade, que deseja a eficiência, mas também a justiça, que quer a identidade, mas também a abertura. Em 6 de maio houve apenas um vencedor: o povo francês, que não quer renunciar, que não quer encarcerar-se no imobilismo e no conservadorismo, que não quer mais que se decida em seu lugar, que se pense em seu lugar.
Pois bem, a essa França que deseja continuar vivendo, a esse povo que não quer renunciar, que merece nosso amor e nosso respeito, quero afirmar a minha determinação em não decepcioná-lo.
Viva a República! Viva a França!
Presidente Nicolas Sarkozy
Meus queridos, termino dizendo:
Viva o Brasil ! Viva Ubatuba !
Fiquem com Deus!
Ubaruba,12 de setembro de 2008
Clodovil

Bem meus amigos, uma boa semana a todos.
Que Ubatuba cresça, entenda e encontre o melhor caminho a seguir.
Até a próxima semana !
Meg Ramos
Assessoria Parlamentar

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