terça-feira, 26 de agosto de 2008

Agenda do Deputado Clodovil Hernandes / Ubatuba por Meg Ramos


Olá amigos !
Mais uma semana e mais uma "conversa" do deputado Clodovil com vocês .


Olá meus queridos !

Hoje vou falar com vocês sobre PODER. Que é bem apropriado pelo período que estamos atravessando, afinal época de eleições.
Todos vocês sabem que nós estamos no mundo procurando poder, mas não foi isso que a natureza nos ensinou. PODER só Deus tem. Porque vocês chamam de Deus o que eu chamo de Universo. Alguns podem até conquistá-lo durante a vida, mas outros passam a vida lutando e buscando encontrá-lo, e que no final são mais felizes do que aqueles que o utilizaram. Porque PODER é uma arma de utilização.

Não adianta dizer que não é uma verdade, na hora que alguém se vê “rei” seu psiquismo, sua personalidade, seu modo de ser muda. Eu me lembro de ter chorado convulsivamente diante de vocês, em frente às câmeras da televisão, por acreditar na mudança do PODER para outras mãos. Ledo engano! Tanto é que existe um dito popular que diz assim: -se você quer conhecer seu verdadeiro amigo dê poder a ele.

Não se pode negar que quando você imagina estar olhando por cima “por cima”, a paisagem é outra. Seus “subordinados” “governados” “comandados” ou “coordenados” estão sob o foco do poderoso. Isto é inegável. Quando a gente se “supõe rei”, tudo deve girar em função do que representa a “realeza”. Portanto a pessoa vira “O orbital”! Tudo em torno dela, bem como os "comandados" são levados pelas circunstâncias a vê-la como o "rei do pedaço", e passam a viver e “raciocinar esmolas”. Pena que não saibam que em torno dela tudo roda como furacão. Uma destruição de tudo e de todos.

É preciso examinar que existem dois ou mais tipos de PODER. Notem a diferença do que o mundo pensa de Fidel Castro e de Nelson Mandela. A mesma situação vista de ângulos diferentes. Um intransigente: Fidel Castro, que todos sabem levou Cuba à ruína. Outro esperto: Mandela, que manipulou a opinião publica, tornando-se transitório. Evitando ser possuído pelo próprio, “O Mais Possuidor", sim! Pois o PODER tem algo de diabólico, que tenta, que corrompe, que muda e torna a pessoa com o tempo uma desconhecida aos seus “antigos” amigos, e o pior de tudo: desconhecida de si mesma!

Ele é tão ameaçador que citando algumas modificações que ele traz vocês poderão buscar as semelhanças. Vamos lá!
Primeira providência é entregar-se nas mãos de um “especialista bucal”. Quando antes usava um dentista comum. Com o sorriso em novo visual, parte para a mudança do guarda-roupa. A camiseta usada e muitas vezes surrada, é trocada por marcas de grife, por ternos e gravatas, coisa que antigamente nos mostrava nitidamente com a bíblia debaixo do braço. Cujo dito terno era usado apenas em ocasiões especiais. Pois usar terno em cidade praiana nada tem a ver. A não ser que haja alguma intenção por trás

Mais tarde suas aparições tornam-se quase um “evento”. “Seu séqüito” deve acompanhá-lo por onde for, a qualquer hora. Nunca o poderoso gosta de andar ou estar sozinho. Ele necessita de “aduladores de plantão”.
Os antigos amigos são trocados por outros “novos conhecidos”. Por que existe aquilo de “ser mal visto” e a troca o deixa menos ameaçado. Seu passado fica mais “obscurecido”, os antigos amigos tornam-se um “arquivo vivo” de seus defeitos. É preciso extirpá-los.

O poder também paga o preço do descontrole! A pessoa torna-se autoritária com seus subordinados. Gritos, ameaças e cenas teatrais, passam a ser seu estilo. Certa vez, perguntaram a Maquiavel se era melhor ser amado que temido. O autor de “O Príncipe” respondeu: “os dois! Mas se houver necessidade de escolha, é melhor ser temido do que amado”. É a opção que cada um faz, sua escolha. Mais tarde o tal poderoso pode ser recordado como uma pessoa sã ou como um louco.

As pessoas que estão contaminadas pelo poder antes viviam criticando, já quando estão no poder revelam sua “outra face”. Não suportam críticas. Este é um grande sintoma. No poder fortalecem sua crença de que são os únicos representantes do “Bem contra o Mal”. Recusam aceitar qualquer tipo de sugestão ou ajuda, que poderia norteá-los ajudando-os a corrigir os erros e superar suas contradições.
Fazem uma trincheira narcisista. Seu discurso político torna-se repetitivo e dogmático. Tudo “em nome do povo”! Este é um adjetivo que ele usa para o próprio bolso. Mas na realidade não passa de “em nome da minha preservação do poder”.

Assim é o PODER. Seduz, encanta, deslumbra, modifica. E o pior corrompe! Os poderosos esquecem que são ocupantes temporários desse poder, como a própria vida! Eu poderia falar muito mais sobre o poder aqui, mas acho que basta !

Vocês já podem traçar o perfil de alguém que se acha e se julga poderoso, mas que não passa de um fantoche! Ele bem sabe que poderoso nada tem !

Gosto dos orientais em sua “calmaria”, pois tem grandes provérbios, como este: "Quem vence dragões, também vira dragão".

Eis a questão!
Pensem e comparem, depois escolham!
As eleições estão aí!

PS / Ahhh ! Também recordo o trecho de uma música! Bem dizia Billy Blanco:
“Mais alto o coqueiro maior também é o tombo do coco”. Afinal todo mundo é igual quando tudo termina com terra por cima e na horizontal!”
Deus cuide de nós!
Ubatuba, 22 agosto de 2008
Clodovil

O recado do deputado foi dado .
Desejo a todos uma semana de paz !
Até a próxima !

Meg Ramos
Assessoria Parlamentar

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