sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Agenda do Deputado Clodovil Hernandes / Ubatuba por Meg Ramos


Olá meus amigos!
Mais uma semana passou, mais uma carta do Deputado Clodovil para vocês.
Meus queridos!
Fiz uma pequena cirurgia para retirar uma hérnia que causava um grande desconforto quando devo caminhar, muitas vezes, quilômetros, pelos corredores da Câmara Federal em Brasília. Vocês não imaginam como são grandes os corredores de lá!
Nesses poucos dias de repouso, porque devo voltar na próxima semana ao trabalho refleti muito, sobre a vida, e cheguei à conclusão que ela não passa apenas de uma estrada, com começo, meio e fim. Estrada que nos leva sempre a um ponto final.
Vejam só!
Vocês sabiam que a palavra "estrada" entrou em uso da língua no séc. XVI, origina-se do latim strata. Esta, ao passar para o português, experimentou algumas alterações fonéticas. Ainda no latim, esse vocábulo já havia passado pelo fenômeno chamado “braquilogia”, que é a redução de formas por economia de linguagem. Fazia parte da expressão “via lapidibus strata”, que significava “caminho coberto de pedras”.
Posteriormente, reduziu-se para "via strata" (caminho coberto) e, por fim, chegou a “strata”. Repare que em português "estrato" significa “camada”.
Pois bem meus queridos, observem que o universo guiado por este Deus da beleza em um todo, se compõem também na linguagem, "nossa strata."
Comparando a palavra, encontramos semelhanças. Algumas pessoas escolhem o "caminho cobertos de pedras” outras preferem viver no "caminho coberto" e outros ainda optam por viver na "camada”.
Não sou dono da verdade para dizer aqui qual o caminho certo, é uma questão de opção apenas, mas gostaria de refletir a respeito com vocês.
Assim é a vida, interliga-se, tudo está à nossa disposição, à nossa escolha, basta apenas sincronizar, atentar que a própria "vida" nos dá os "insights" que precisamos, basta parar e observar, pensar!
Voltando da minha cirurgia pude apreciar a entrada de Ubatuba com sua nova estrada,vindo pela serra de Taubaté.
Como é agradável chegar e poder observar tudo com aspecto de novo !
A aparência é um cartão de visita! Isso já foi dito e re-dito. Mas a aparência mesmo, aquela que fica, permanece, é a marca interior do "nosso miolo".
Todos nós temos "o nosso miolo"! Ele deve ter origem, onde nascemos por quem fomos criados, quanto amamos e o quanto fomos e somos amados, a vida tivemos, até com quem convivemos.
E devido a todos esses fatores, alguns até desconhecidos por nós, nem todo “miolo" se desenvolve bem, como a fruta, muitas se estragam , perdem-se pelo caminho.
Por vezes é o sol, com aquele dourado incrível, que mais parece ouro, ele estraga o nosso "miolo" sendo castigado constantemente pelo seu calor.
Tudo deve ser moderado para ser saudável, muito sol prejudica o bom fruto, aquele que poderia dar mesa farta, morre antes, sem saber que poderia crescer saudável.
O nosso interior, ou o nosso "miolo" não deve se deixar seduzir pelo sol dourado, o sol é um astro fascinante, atraente, ele nos dá calor, uma sensação de conforto muito agradável, nos deixa mais bonitos e maquiados para o mundo, mas, ele também, queima e muita vez deixa cicatrizes permanentes em nossa pele, em nosso corpo, especialmente em nossa vida.
É no "miolo" do nosso planeta Terra também, que habitam os vulcões. Os vulcões estão sempre em atividade, muitos permanecem no estado chamado de "adormecidos”, mas um dia um deles entra em erupção, e suas lavas por onde passam destroem tudo e depois as cinzas deixam aquele aspecto sinistro de abandono, e não para aí.
Aos efeitos físicos imediatos da revolução vulcânica, seguem-se as conseqüências indiretas – ambientais, sociais, econômicas e culturais, convertidas em mitos que perduram anos e anos. Quando a pressão dos gases nas camadas é muito forte, neste dia o vulcão entra em erupção. Este dia sempre acontece, nem os vulcões dormem para sempre, por isso alguns são chamados de "a fúria adormecida”.
É espantosa a sabedoria do Universo, as semelhanças que ele estabelece entre humanos e a natureza, realmente somos "um todo”.
Pensem bem no "miolo” ou "camada” que vocês vão escolher, na estrada que pretendem caminhar, não esqueçam aquele ditado antigo, mas sempre verdadeiro.
"Nem tudo que reluz é ouro!”
Aproveitando...
Queria em nome de Ubatuba mandar um grande abraço para a cidade de Barueri-SP isso me faz pensar como será "o miolo" de lá, onde existem pessoas tão boas como as daqui.
Enfim, eu aprendi também na minha vida, assistindo a um filme de ficção que, "o coma" da vida é pela dor (onde se incluí a política). A opção de ir e finalizar "o coma" é pela coragem e pela força interior, por que não somos proprietários nem propriedade de nada e de ninguém!
Que o universo que é meu Deus, nos una e nos salve a todos!
Ubatuba, 01 de agosto de 2008
Clodovil

Bem meus amigos, a estrada está aí, vamos olhar em frente e caminhar.
Boa semana a todos!
Até a próxima!
Meg Ramos

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